Letra e Música: Pedro Ayres Magalhães


Faluas,
Vaga lembrança
Que eu de criança
Guardei para mim

Se as vejo ainda
Às vezes no Tejo
Revivo a alegria
Do tempo em que as via no rio a passar

Faluas do Tejo
Que eu via a brincar
E agora não vejo
No rio a passar
Faluas vadias
Que andavam ali
Em tardes perdidas
Qu’eu nunca esqueci

E era tanta à beleza
Que essas velas ao sol vinham criar
Belo quadro da infância
Que ainda não se apagou

E eu tenho a certeza
Que as Faluas do Tejo hão-de voltar
Outra vez a Lisboa